20/12/2018

A placenta bendita! – Por Tarcisio Angelo Mascarim

 A placenta bendita! – Por Tarcisio Angelo Mascarim

Neste artigo, quero explicar o que é a placenta e o que significa para nós. Para tanto, tomo a liberdade de transcrever o texto de Anna O’Neil, “Você sabia que Maria e Jesus compartilhavam um órgão?”, publicado no site “Aleteia” neste 14 de dezembro.

“Você já pensou sobre a placenta – o que significou para o Menino Jesus e para Maria, e o que isso significa para nós?

Não é a parte do trabalho de parto que se destaca, e você pode apostar que isso não faz parte das fotos de nascimento de uma pessoa ou de novos anúncios de bebê, mas durante e especialmente na época de Natal vale lembrar a placenta – o que significou para Jesus e Maria, e o que isso significa para nós.

Recapitulação rápida, se você não sabe o que uma placenta é e faz: é o órgão que conecta o feto com sua mãe. O cordão umbilical do bebê se liga à placenta e o corpo da mãe envia oxigênio e nutrientes para o bebê. Também filtra resíduos do sangue do bebê, regula a temperatura do ambiente e produz os hormônios que tornam a gravidez possível.

Aqui está a melhor parte, no entanto. A placenta é um órgão que a mãe e o bebê constroem juntos. Não podemos dizer que a placenta da mãe pertence a ela da mesma maneira que o útero dela é dela; a placenta pertence aos dois, mãe e filho.  Parte dela é construída pelo corpo dela, e parte pelo corpo do bebê, mas é um único órgão – com DNA dos dois.

Então, Maria não levou apenas Jesus em seu ventre durante os meses que antecederam o dia de Natal. Ela e ele estavam realmente ligados – por um órgão humano que pertencia a ambos.

Isso realmente traz para casa o que Jesus fez, vindo à Terra, e pedindo para ser nomeado Emanuel, Deus conosco.

Mais tarde, quando Jesus estava pregando, alguém clama a ele: ‘Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram!’, Lucas nos diz que Jesus respondeu: ‘Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a seguem’.

Aqui está um Deus que quer estar tão perto de nós, que se tornou homem – não apenas aparecendo do nada como um adulto, mas crescendo dentro do ventre de sua mãe, compartilhando um órgão com ela, deixando seus dois corpos serem tão intimamente unidos – e agora ele nos diz que aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam podem se unir a ele como a sua própria mãe imaculada era.

Nós não somos imaculados, mas esse não é o ponto. Jesus quer compartilhar sua vida conosco. Nós falamos como ele só quer proximidade. Ele quer mais.  Nós falamos sobre trazer Jesus para a nossa vida, abrindo espaço para ele, lembrando-o durante esse período, e tudo isso é bom. Mas Jesus quer estar mais perto.

Jesus começou sua vida humana como toda vida começa, dentro do útero de sua mãe. Enquanto crescia, seus corpos trabalhavam juntos, o corpo de Deus e o imaculado, construindo a placenta que os unia até que ele estivesse pronto para nascer.

Algumas de nós somos mães e nos lembramos de como foi compartilhar nosso corpo com nossos filhos. Mas todos nós temos mães e, embora não nos lembremos disso, começamos nossas vidas ligadas a elas da maneira mais íntima que se possa imaginar.

Se você já duvidou que Jesus realmente quer estar com você, lembre-se que a unidade na qual sua própria vida começou é apenas uma sombra da unidade que Jesus espera ter com você.”

Aí estão, portanto, os ensinamentos sobre a placenta, com ênfase àquela que gerou Jesus Cristo, compartilhada com Sua mãe, Maria.

Ofereço este artigo aos homens que desconhecem o significado da placenta na nossa formação (Tarcisio Angelo Mascarim é sócio e administrador da Mascarim & Mascarim Sociedade de Advogados. Leia mais artigos no www.tarcisiomascarim.com.br)