Brasil gastará mais com frango para atender sauditas
A Arábia Saudita tenta proteger sua produção de carne de frango ao exigir de países fornecedores mudanças no abate halal, que segue as regras do islamismo, diz uma fonte à coluna. Nos últimos anos, o crescimento da oferta estrangeira, principalmente do Brasil, reduziu a rentabilidade da agroindústria local. Os sauditas não querem mais que se utilize o atordoamento elétrico dos animais antes de fazer a degola.
Segundo eles, é impossível garantir que as aves estarão de fato vivas após terem sua sensibilidade reduzida. E, para que a carne atenda aos preceitos religiosos, animais não podem estar mortos no momento da degola. A indústria brasileira alega que este método não mata; apenas insensibiliza antes do abate.
Sem a medida, argumenta, há perda de 12% a 15% da carcaça, pois o animal pode se debater e se machucar. A expectativa é de que importadores aceitem prorrogar a mudança até 5 de maio. O desejo, porém, é de que os sauditas desistam da exigência (Broadcast, 2/4/18)