14/06/2022

Agrotools finaliza primeiro programa de captação com R$ 100 milhões

Agrotools finaliza primeiro programa de captação com R$ 100 milhões

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Recursos serão utilizados para expansão da empresa na América Latina.

 A Agrotools, plataforma digital de análise remota para empresas ligadas ao agronegócio, com sede em São Paulo, captou R$ 100 milhões em seu programa de investimentos, criado em 2020. Os recursos levantados pela agtech serão utilizados para a expansão de seus negócios para a América Latina e investimentos em melhorias tecnológicas por meio do uso de inteligência artificial, blockchain, gamificação e outros.

 “Nosso foco nos últimos anos tem sido ganhar cada vez mais musculatura para ampliar a base de clientes no Brasil e no exterior”, afirma Sergio Rocha, CEO e fundador da Agrotools. 

 Segundo o executivo, o investimento no fortalecimento da marca tem atraído muitos players de seu interesse, permitindo que eles possam escolher os investidores mais adequados ao seu perfil. “Nosso programa de captação já gerou retorno acima de 100% sobre o capital inicialmente aportado, em pouco mais de 12 meses, e estimulou os atuais acionistas a dobrarem as suas participações, trazendo a bordo novos importantes investidores”, afirma.

  Fundador e CEO da Agrotools, Sérgio Rocha afirma que companhia quer manter autonomia

Com o programa de investimentos, os sócios-fundadores da agtech se mantêm majoritários, com aproximadamente 80% das ações da empresa, mas há acionistas ligados a empresas como Klabin, JP Morgan, Nissan-Renault e outros.  Segundo Rocha, a independência dos fundadores garante mais liberdade, mas “ainda estamos abertos para outros investidores, sempre mantendo nossa autonomia.”

  Além dos investimentos em tecnologia, a empresa também está cogitando M&A (fusões e aquisições) que sejam complementares ao negócio. “Nesse crescimento via aquisição, nossa intenção é encontrar empresas que tenham soluções sinérgicas, tanto no Brasil como no exterior, para facilitar ainda mais nosso crescimento e nossa aceleração”, afirma Rocha. “Isso, talvez, também pode ser um atalho para a internacionalização da empresa. Nosso plano, agora, é crescer também via aquisições” (Forbes, 13/6/22)