Brasil tem 3 das 100 fintechs mais inovadoras do mundo, diz relatório
As plataformas brasileiras de serviços financeiros Nubank, GuiaBolso e Geru estão entre as 100 fintechs mais inovadoras do mundo, segundo relatório produzido pela KPMG e pela H2 Ventures.
O estudo divulgado anualmente e chamado de Fintech100, inclui 50 startups de finanças melhor classificadas com itens como capacidade de inovação e de captar recursos, o tamanho da empresa, a área de atuação e o poder de influência. Outras 50 companhias emergentes entram no critério a tecnologia de inovação e os novos modelos de negócios propostos ou adotados.
Os Estados Unidos são o país com mais empresas na lista (18), seguidos por Reino Unido (12), China (11) e Austrália (7).
Os criadores do levantamento criaram um ranking com as fintechs que mais se destacaram globalmente. A plataforma digital brasileira de cartões de crédito e de contas correntes Nubank ficou na sétima posição na lista liderada pela plataforma chinesa de transferências de recursos Ant.
No documento, o presidente-executivo do Nubank, David Vélez, afirma que a plataforma já emitiu 5 milhões de cartões de crédito. Segundo o relatório, isso posiciona o Nubank como umas cinco maiores emissoras de cartões do país “e o maior desafiante de banco do mundo fora da Ásia”. Além disso, a empresa já tem 2,5 milhões de inscritos para ter uma conta digital, serviço lançado há cerca de um ano.
Já o portal de finanças pessoais GuiaBolso, que atualmente tem cerca de 4 milhões de inscritos, apareceu na posição 46 dentre as primeiras 50 mais inovadoras.
“O resultado é o reconhecimento do esforço em ajudar o brasileiro a lidar melhor com seu próprio dinheiro”, afirmou o presidente-executivo e co-fundador do GuiaBolso, Thiago Alvarez.
O site de empréstimos pessoais Geru apareceu pela primeira vez no relatório, no grupo de fintechs emergentes.
A lista deste ano revela um salto significativo no apoio de capital de risco às fintechs. As empresas levantaram mais de 52 bilhões de dólares em capital de risco, quase o dobro do ano passado (Reuters, 24/10/18)