21/06/2018

Brasília: CEISE Br apresenta reivindicações da indústria para o RenovaBio

Brasília: CEISE Br apresenta reivindicações da indústria para o RenovaBio

No último dia 13, o diretor do CEISE Br, Frederico Biagi Becker, participou da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e Álcool, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília (DF).

 

Presidida por André Rocha e contando com a participação de Miguel Ivan Lacerda, diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, a pauta tratou dos assuntos Agropensa Visão 2030 (Equipe da Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa); Monitoramento e as variações climáticas e seus impactos na agricultura e ao agronegócio (INMET); Cenários de oferta de etanol e demanda do Ciclo Otto (EPE); e Proposta de criação de um Fundo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para o setor sucroalcooleiro energético (FUNCANA).

 

Na oportunidade, Frederico Becker apresentou o tema O papel do BNDES no RenovaBio. A proposta, desenvolvida em parceria com Paulo Saraiva, consultor especialista em planejamento estratégico e operações junto ao BNDES, e CEO da PS7 Assessoria e Consultoria (associada ao CEISE Br), propõe quatro pilares: a criação de um Programa de Financiamento “BNDES RenovaBio”, com taxa de juros a 4,55% a.a., equiparando-se às atuais condições ofertadas pelo Fundo Clima (lançado em 06/06/2018); no Programa Fundo Clima, seria criado um subprograma Energias Renováveis, eliminando as existentes restrições aos projetos de biomassa de cana-de-açúcar; incorporar o processo de Certificação RenovaBio como requisito de enquadramento nestes programas de financiamento; além da apresentação de adesão ao Refis, o que permitiria a flexibilização das exigências para o acesso às linhas, por um período de cinco anos (em razão da crise setorial), como a dispensa da necessidade de apresentação da Certidão Negativa de Débitos Federais (unificada).

 

De acordo com Becker, o objetivo é “apoiar a renovação e implantação de canaviais, e o investimento em modernização e instalação de novos projetos dentro das unidades industriais e para novas plantas, visando atender ao consumo adicional de etanol que será gerado pelo mercado, devido à implantação do programa RenovaBio que, num cenário conservador, irá demandar uma produção de 14 bilhões de litros a mais do combustível, segundo fonte da EPE” (Assessoria de Comunicação, 20/6/18)