BRF: Projeto em energia renovável com economia de R $ 1,7 bi em 15 anos

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Legenda: Em 1.170 hectares, serão instalados 600 mil painéis solares, que permitirão que a energia gerada seja distribuída às unidades da BRF no sul do País

A companhia de alimentos BRF anunciou hoje (16) que fechou contrato com a Intrepid para construção de um parque para autogeração de energia solar nas cidades de Mauriti e Milagres, no Ceará, com capacidade de instalação de 320 Megawatt pico (MWp), conforme comunicado ao mercado.

Segundo a empresa, o investimento estimado no projeto é de aproximadamente R $ 1,1 bilhão (3,7 milhões / MWp instalado), sendo que a BRF investirá diretamente cerca de R $ 50 milhões, um projeto será desembolsados no curso do. O parque deve iniciar as operações em 2024.

Em 1.170 hectares, serão instalados 600 mil painéis solares, que permitirão que a energia gerada seja distribuída às unidades da BRF no sul do País.

A iniciativa se soma à joint venture da BRF anunciada no mês passado, em parceria com a AES Brasil, para autoprodução de energia eólica no Complexo Eólico Cajuína, Rio Grande do Norte, e outros projetos que já estão em andamento, envolvendo também produtores integrados.

“Isso vai trazer um ganho estimado em R $ 1,7 bilhão ao longo dos próximos 15 anos”, estimou o CEO da BRF, Lorival Luz, em videoconferência com jornalistas citando a economia de custos que uma companhia terá, considerando que reduzirá a aquisição de energia nos mercados livre e cativo.

O vice-presidente de Operações e Suprimentos da BRF, Vinicius Barbosa, acrescentou em nota que com uma operação do complexo solar e do parque eólico com a AES, será possível garantir uma autoprodução de energia necessária para atender dois terços das necessidades das unidades da companhia no Brasil.

Segundo a BRF, o portfólio atual e as parcerias permitirão que a empresa atinja 88% de energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis no Brasil.

A BRF anunciou, em junho deste ano, o compromisso de ser Net Zero em GEE (fornecida de gases de efeito estufa) até 2040, tanto em suas operações, como em sua cadeia produtiva (Reuters, 16/9/21)