Café sobe em Nova York com falta de chuva em áreas do Brasil
'Existe uma preocupação muito grande do que vai acontecer com a colheita do café arábica'', diz Haroldo Bonfá, da Pharos. Foto Emater-MG/Divulgação
Segundo analista, relatos são de um baixo volume de precipitações em regiões de arábica.
As cotações do café se mantêm em alta na bolsa de Nova York, já que seguem os registros de baixos volumes de chuva em áreas produtoras do Brasil. Os papéis do arábica para julho, os mais negociados, avançaram 1,39% nesta segunda-feira (14/4), a US$ 3,5850 a libra–peso.
"Existe uma preocupação muito grande do que vai acontecer com a colheita do café arábica, diante de relatos de pouca chuva para áreas produtoras do Brasil, que poderiam impactar ainda mais a oferta", afirma Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria.
De acordo com ele, questões técnicas também apoiaram a valorização do arábica no pregão desta segunda. Essa é uma tendência que deve se manter no médio prazo, destaca o analista, em que pesem todos os impactos negativos causados pela guerra tarifária.
Suco de laranja
O preço do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) registrou a quinta alta consecutiva na bolsa de Nova York. Os lotes para maio avançaram 8,95%, para US$ 3,0425 a libra-peso.
Depois de uma alta de mais de 4% na última sessão, o preço do cacau registrou baixa nesta segunda. Os contratos para julho recuaram 3,33%, para US$ 8.159 a tonelada.
A sessão também foi de forte baixa para os contratos do algodão. Os lotes da pluma com entrega para maio recuaram 2,48%, para 65,35 centavos de dólar a libra-peso.
No mercado do açúcar em Nova York, os contratos com vencimento em julho fecharam em queda de 0,79%, para 17,69 centavos de dólar a libra–peso (Globo Rural, 14/4/25)