Castanha para a Ásia pode ser saída para pequenos produtores
CASTANHA DE CAJU Foto Exame Midori Wikimedia Commons
Renda cresce na região e eleva demanda por alimentação e produtos mais saudáveis.
O aumento do poder de compra da população do sudeste asiático pode trazer uma boa opção para os pequenos e médios produtores brasileiros.
A evolução econômica da região e a ascensão de boa parte da população a um novo padrão de consumo, principalmente os que buscam uma alimentação mais saudável, aumentou o consumo e a importação de castanhas e nozes.
Uma avaliação de mercado na região, feita pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), identificou boas oportunidades para esses produtos brasileiros.
A participação dos pequenos e médios produtores poderá ocorrer por meio do projeto Agro.BR, da CNA e da Apex-Brasil, voltado para a consolidação de mercados específicos para o país. O projeto tem a missão de ampliar a pauta exportadora brasileira.
Pelo menos cinco países têm potencial para o produto brasileiro: Índia, Vietnã, Singapura, Malásia e Tailândia. Esses países, que vêm registrando aumento de consumo, cobrem sua demanda interna com importações de Estados Unidos, China, Tanzânia e outros países asiáticos e africanos.
O Brasil tem potencial para elevar o fornecimento, uma vez que produz quatro das oito castanhas mais consumidas no mundo: castanha de caju, castanha-do-pará, noz-pecã e macadâmia (Folha de S.Paulo, 23/2/23)