Demanda por proteínas da China seguirá crescente, diz CEO da JBS
Gilberto Tomazoni Foto Blog JBS - Divulgação
Enquanto o Brasil se posiciona para atender o crescimento da necessidade chinesa por carne bovina, o agronegócio brasileiro pode ampliar hedge segundo o CEO da XP. Ele citou previsões de que até 2050 o mundo vai ter de produzir 50% a mais alimentos para fazer frente à demanda global.
A China vai continuar aumentando a demanda por proteínas, notadamente de carne bovina, uma vez que o consumo per capita do chinês para cortes bovinos é relativamente baixo, disse nesta quarta-feira (1) o CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, durante o XP Agro Conference.
O presidente da maior produtora global de carnes afirmou que Brasil e Estados Unidos estão bem posicionados para atender o crescimento da demanda na China por carne bovina.
Ele citou previsões de que até 2050 o mundo vai ter de produzir 50% a mais alimentos para fazer frente à demanda global, apontando o crescimento da população, a urbanização e o aumento de renda da população como fatores que impulsionam o consumo.
O agronegócio brasileiro pode ampliar hedge
O agronegócio brasileiro pode ampliar as operações de hedge, uma vez que os instrumentos de proteção ainda são muito pouco usados no Brasil, disse o CEO do Banco XP, José Berenguer, na abertura de um evento promovido pela instituição financeira.
“Tem espaço em hedge, o Brasil tem pouca atividade de proteção. Tem histórias de hedges mal feitos ou que não foram feitos”, disse ele.
“Proteger e trabalhar com menores riscos talvez seja interessante”, acrescentou Berenguer, durante fala inicial na XP Agro Conference, sem detalhar (Reuters, 1/2/23)