Disparam exportações de carne bovina para EUA, Egito e Rússia em janeiro
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O volume adquirido pelo maior comprador da proteína do Brasil, a China, alcançou 66.101 toneladas em janeiro, queda de 14,5% no ano a ano.
As exportações totais de carne bovina do Brasil atingiram 159.997 toneladas em janeiro, alta de 25,85% no comparativo anual, com uma disparada nas vendas para Estados Unidos, Egito e Rússia enquanto a China segue em recuperação após embargo ocorrido em 2021, mostraram dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) hoje (04).
O volume adquirido pelo maior comprador da proteína do Brasil, a China, alcançou 66.101 toneladas em janeiro, queda de 14,5% no ano a ano, mas uma recuperação quando comparada ao montante de 22.242 toneladas importado em dezembro.
Em setembro do ano passado, iniciou-se uma suspensão temporária de importações pelos chineses motivada por dois casos atípicos da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como “vaca louca”.
O fim do embargo ocorreu em dezembro, meses após a confirmação científica da OIE de que os casos não traziam danos ao rebanho, por serem de geração espontânea e não contaminação.
Em contrapartida, a Abrafrigo ressaltou que o crescimento mais expressivo em volume importado em janeiro foi dos Estados Unidos, que elevou suas aquisições em 526,3% relação ao mesmo mês de 2021, para 17.210 toneladas –se transformando no terceiro maior cliente do produto brasileiro neste ano.
“Na segunda posição, o Egito surpreendeu e suas importações cresceram 318,7%, ultrapassando os EUA, ao passar de 4.501 toneladas no ano passado para 18.851 toneladas em janeiro de 2022”, disse a entidade.
Outro significativo aumento de volume das compras foi o da Rússia, que já foi o maior cliente do Brasil no passado, e que elevou suas importações em 184,8%, passando de 1.769 toneladas em janeiro de 2021 para 5.040 toneladas, já ocupando a décima posição entre os 20 maiores importadores.
A informações compiladas pela Abrafrigo consideram o produto in natura e processado, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) (Forbes, 4/2/22)