04/10/2024

Emirados Árabes investem R$ 15 bi em planta de macaúba no Brasil

Emirados Árabes  investem R$ 15 bi em planta  de macaúba no Brasil

Lançamento da Acelen Renováveis durante a Cop-28 em Dubai. Foto Reprodução - Divulgação

 

Um investimento de R$ 15 bilhões dos Emirados Árabes pode colocar a macaúba como a nova estrela do agronegócio nacional. Essa planta nativa, com potencial para gerar até sete vezes mais óleo por hectare do que a soja , está pronta para transformar o mercado de biocombustíveis e criar milhares de empregos!

soja , que até agora reinava absoluta no agronegócio brasileiro, pode estar pronta para enfrentar uma forte concorrência. A macaúba , uma planta típica das regiões tropicais e subtropicais do Brasil, despertou o interesse dos investidores árabes , que veem seu potencial como promissor. Com um aporte de R$ 15 bilhões dos Emirados Árabes Unidos, por meio da Acelen Renováveis, a macaúba pode se firmar como a próxima grande aposta do Brasil no setor de biocombustíveis e mais, conforme informou o site sistemafaeb.

Macaúba: a nova promessa do agronegócio?

Se a soja é a rainha do agronegócio nacional, a macaúba pode se tornar uma nova “queridinha”. Também conhecida como bocaiúva ou coco-babão, essa planta é uma fonte excepcional de óleo vegetal. O que realmente impressionou? Sua capacidade de produzir até sete vezes mais óleo por hectare em comparação com a soja . Isso significa um impacto significativo no mercado!

A Acelen Renováveis, controlada pelo fundo Mubadala dos Emirados Árabes Unidos , demonstra confiança nesse potencial e já iniciou a construção da primeira fábrica de combustível sustentável de aviação (SAF) a partir de Macaúba em Mataripe, na Bahia. O ex-presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, acredita que a macaúba pode ter importância semelhante à da soja para o Brasil, tanto em termos de produção de petróleo quanto em suas aplicações na indústria de alimentos, cosméticos e, claro, combustíveis.

Impactos econômicos e ambientais: uma revolução no campo

investimento árabe em Macaúba não se limita a uma simples questão de negócios; trata-se de uma aposta na sustentabilidade do agronegócio brasileiro. O projeto da Acelen prevê movimentar quase R$ 100 bilhões nos próximos dez anos. Além disso, a iniciativa promete gerar cerca de 90 mil empregos diretos e indiretos, principalmente em áreas de pastagens degradadas, que serão revitalizadas e transformadas em campos produtivos.

MACAUBA  foto reprodução Portal Macaúba

E não para por aí: o cultivo da macaúba em áreas degradadas contribui para a captura de créditos de carbono, um tema cada vez mais relevante em um mundo que busca soluções para o aquecimento global. Em outras palavras, além de gerar renda, a macaúba ajuda a cuidar do nosso planeta. E quem não gostaria de um bônus assim?

Desafios e oportunidades: o caminho para a liderança global

Claro, nem tudo é simples. O processamento eficiente da macaúba para remoção de óleo ainda representa um desafio a ser enfrentado. Contudo, com a parceria entre a Acelen e a Embrapa, as expectativas são altas. Em breve, essa planta nativa poderá ser totalmente adaptada e pronta para competir de igual para igual com outras oleaginosas, como a palma.

seleção genética e a otimização dos processos de proteção serão passos fundamentais para maximizar os benefícios econômicos e ambientais da macaúba . Se tudo seguir conforme o planejado, o Brasil poderá se tornar um líder global na produção de combustíveis renováveis, e a Macaúba poderá ser o motor dessa revolução.

O futuro do agronegócio brasileiro: soja ou macaúba?

soja sempre teve um papel central no agronegócio brasileiro, mas a chegada da macaúba promete agitar esse cenário. Com um investimento bilionário dos Emirados Árabes Unidos , a macaúba pode se estabelecer como uma nova estrela do campo, impulsionando a economia, criando empregos e ajudando o Brasil a brilhar ainda mais no mercado global de biocombustíveis (Click Petróleo & Gás, 3/10/24)

Acelen Renováveis reúne parceiros estratégicos para projeto inovador de transição energética

Apresentada durante a COP-28, a iniciativa vai produzir o primeiro combustível de baixa intensidade de carbono, derivado de uma planta brasileira, a Macaúba.

Dubai, 07 de dezembro de 2023 - A Acelen Renováveis promoveu nesta quinta-feira, dia 07 de dezembro, um evento no Museu do Futuro, em Dubai, com o objetivo de apresentar globalmente seu projeto pioneiro que colocará o Brasil um passo adiante na transição energética mundial. Recém-criada e anunciada durante a COP-28, a empresa chega ao mercado com investimentos de mais de US$ 2,5 bilhões. O foco principal será a produção de combustíveis renováveis, SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Renovável, a partir da macaúba - planta nativa brasileira com alto potencial energético. A companhia é uma empresa da Acelen e tem como principal patrocinador a Mubadala Capital, uma empresa global de gestão de ativos.

No evento desta quinta-feira, autoridades e lideranças globais tiveram a oportunidade de conhecer de perto as principais iniciativas da Acelen Renováveis rumo à transição energética. Entre os convidados, estiveram presentes Saled Alsuwaidi, Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil; Oscar Fahlgren, CIO da Mubadala Capital e head da Mubadala Capital no Brasil; Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados; Pietro Mendes, Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia; Mauro Mendes, Governador de Mato Grosso e Eduardo Sodré,  Secretário de Meio Ambiente da Bahia. 

Para dar mais ênfase à discussão sobre o futuro da transição energética, a empresa convidou o renomado autor Paul Polmam, referência internacional em sustentabilidade nos negócios, para promover uma palestra durante o evento. O executivo foi um dos responsáveis por desenvolver os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e hoje trabalha com diversas companhias para acelerar as ações para enfrentar as mudanças climáticas e a desigualdade.

Ao longo da cerimônia, a Acelen Renováveis reforçou o compromisso de apoiar o planeta a reduzir significativamente suas emissões de CO2, integrando e apoiando o desenvolvimento social e ambiental. “Ao lado de parceiros e players do setor, o evento marca um dia muito importante para a nossa empresa e para todos aqueles que, assim como nós, estão empenhados em desenvolver ações que corroborem para um futuro mais verde. Vamos produzir no Brasil o combustível do futuro, em um projeto “fully sustainable”: econômico, social e ambientalmente. Muito feliz em poder dizer que a Acelen Renováveis já faz parte da semente do futuro”, comentou Luiz de Mendonça, CEO da empresa.

Projeto avança na Bahia e Minas Gerais

Ainda durante a COP-28, a empresa se comprometeu com a construção da biorrefinaria na Bahia, além da cooperação para a criação de um hub de inovação no Estado, com a participação de instituições de pesquisa e universidades locais. O local será fundamental para o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de pequenos agricultores baianos, com parcerias focadas em programas de agricultura familiar. Outro ponto importante é que a empresa apoiará o governo da Bahia no mapeamento e identificação das áreas de aptidão para o cultivo da macaúba, com ênfase na estruturação de acordos para implantação de polos agroindustriais na região. 

Com o governo de Minas Gerais, a Acelen Renováveis também comunicou o início da implantação de um Centro de Inovação e Tecnologia Agroindustrial (CITA), localizado na cidade de Montes Claros. No Centro, será construído um local para pesquisa, aprimoramento e desenvolvimento da macaúba. Com isso, a empresa vai produzir sementes e mudas de macaúba de alta qualidade, potencializando a importância da planta nativa no processo de transição energética.

“A pesquisa e o desenvolvimento deste protocolo de micropropagação de mudas de macaúba são inéditos no mundo e representam um passo importante para a produção de uma cultura promissora”, reforçou o CEO da Acelen Renováveis”. 

Parcerias inovadoras 

A Acelen Renováveis aproveitou a importância da COP-28 para promover a assinatura de alguns contratos com parceiros estratégicos.  Na ocasião, foram firmadas parcerias com a Honeywell, que será a licenciadora da tecnologia e fornecedora da engenharia avançada para a unidade  Ecofining TM de produção dos combustíveis renováveis, a  ALFA LAVAL, responsável por desenvolver e implantar a solução de refino dos óleos vegetais, e a AFRY, empresa selecionada para realizar a engenharia básica da unidade e a execução de serviços de consultoria visando a obtenção da Licença Ambiental de Alteração (LA) necessária ao projeto.

Sobre a Macaúba - planta brasileira com alta produtividade de óleo por hectare e altamente competitiva em relação a outras culturas, oferece maior eficiência no uso da água e nutrientes. Como espécie perene nativa, possibilita uma gama de serviços ambientais como a conservação ou até mesmo a recuperação da biodiversidade, à medida que áreas degradadas serão substituídas por sistemas florestais de macaúba. Com isso, permite a cobertura vegetal, conservando o solo e sua biota, contribuindo para a recuperação de mananciais de água e servindo de fonte de alimento para aves e outros animais nativos. Seu cultivo será feito utilizando as melhores práticas agrícolas e ambientais, favorecendo a captura de carbono e a redução de emissão de CO2 da semente ao combustível.

Sobre a Acelen Renováveis - A Acelen Renováveis é a empresa de energia renovável da Acelen responsável pelo projeto. A Acelen é a empresa de energia da Mubadala Capital, uma companhia global de gestão de ativos baseada em Abu Dhabi, UAE, e criada para participar ativamente da transição energética global. Saiba mais em acelenrenovaveis.com (Assessoria de Comunicação)