13/05/2025

Exportação de carne bovina avançou 14% neste ano até abril, diz Abrafrigo

Exportação de carne bovina avançou 14% neste ano até abril, diz Abrafrigo

CARNE BOVINA-Foto Wenderson Araújo CNA

Brasil já enviou 1,052 milhão de toneladas de carne bovina ao exterior neste ano — Foto: Wenderson Araújo/CNA

 

No acumulado dos quatro primeiros meses de 2025, receita com os embarques chegou a US$ 4,644 bilhões, um crescimento de 23%.

 

As exportações de carne bovina do Brasil alcançaram 306,78 mil toneladas em abril, alta de 22% no comparativo anual. Com isso, o país já enviou 1,052 milhão de toneladas do produto ao exterior neste ano até abril, aumento de 14%, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta segunda-feira (12/5) com base em dados do governo federal.

 

A receita de exportação cresceu 29% em abril, para US$ 1,363 bilhão. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2025, este número chegou a US$ 4,644 bilhões, um crescimento de 23%.

 

A China continua a liderar as compras da carne bovina brasileira, em volume, mas o grande avanço vem da demanda dos Estados Unidos. "A China, nosso principal cliente, aumentou suas compras no período (quadrimestre) em 2%, importando 386.468, toneladas com receita de US$ 1,884 bilhão (+ 12,4%)", afirmou a associação em nota.

 

"Os Estados Unidos, nosso segundo maior importador, continua elevado suas aquisições: em 2024 comprou 134.149 toneladas com receita de US$ 397,7 milhões e em 2025 adquiriu 247.145 toneladas (+ 84,2%), com receita de US$ 863 milhões (+117%)", acrescentou a entidade. Com isso, a participação da China na receita total das divisas obtidas em 2024 foi de 44,6% e em 2025 ela caiu para 40,6%. Já os americanos passaram de 10,6% nas receitas de 2024 para 18,6% nas receitas de 2025.

 

Nos dois principais destinos da carne brasileira, o valor do produto cresceu. Segundo a Abrafrigo, o preço médio praticado pelos chineses saiu de US$ 4.410 por tonelada no primeiro quadrimestre do ano passado para US$ 4.876 por tonelada no mesmo período de 2025. No caso dos EUA, o valor da tonelada aumentou de US$ 2.965 para US$ 3.492.

 

O Chile ocupou a terceira posição entre os compradores, ao adquirir 39.608 toneladas (+41,3%). Com isso, a receita foi de US$ 131,2 milhões em 2024 para US$ 211,9 milhões em 2025 (+ 61,5%) (Globo Rural, 12/5/25)