21/09/2021

Exportação de carnes segue forte em setembro, mesmo com recuo chinês

Exportação de carnes segue forte em setembro, mesmo com recuo chinês

As exportações de carnes bovina, suína e de frango do Brasil seguem em ritmo acelerado, mesmo com os embarques da proteína bovina para a China ainda suspensos por causa dos casos atípicos do mal da "vaca louca" detectados no Brasil.

Até a terceira semana de setembro, o Brasil exportou 130.520 toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. O período compreende 12 dias úteis. A média diária de exportação alcançou 10.876 toneladas, de acordo com dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, publicados nesta segunda-feira. Este volume foi 60,4% maior do que o verificado em igual mês do ano passado, de 6.778 toneladas por dia.

O faturamento nos primeiros 12 dias úteis de setembro somou US$ 758.369, 30% a mais do que nos 21 dias úteis de setembro de 2020. Na comparação diária, a alta é ainda maior, de 127%, somando US$ 71.851, contra a média diária de US$ 27.764 de um ano antes.

As exportações de carne de frango e suas miudezas nos primeiros 12 dias úteis do mês chegaram a 256.577 toneladas, ou 21.381 toneladas por dia, em média. Em setembro do ano passado, o País embarcou uma média de 15.215 toneladas por dia, o que levou a um total de 319.519 toneladas em todo o mês. Em faturamento, a média diária dessas três primeiras semanas, de US$ 36.753, é 77% superior aos US$ 20.668 obtidos por dia em igual mês de 2020. O total faturado até o momento é de US$ 441.045, ante US$ 434.036 nos 21 dias úteis de setembro do ano passado.

Já os embarques de carne suína nos primeiros 12 dias úteis de setembro totalizaram 66.595 toneladas, com receita de US$ 158.573. A média por dia de embarques foi de 5.549 toneladas, com faturamento de US$ 13.214/dia. Em volume, o número é 53,24% maior do que a média diária de setembro do ano passado, enquanto em receita a alta foi de 57,62% (Broadcast, 21/9/21)