09/05/2025

Faesp/Senar: Mais um parecer favorável do Recurso em Sentido Estrito

Faesp/Senar: Mais um parecer favorável do Recurso em Sentido Estrito

TIRSO DERROTADO -MONTAGEM 

Em decisão publicada ontem (8) o Procurador de Justiça Alberto Carlos Dib Júnior se manifesta contra o recurso interposto por Fábio de Salles Meirelles e seu filho Tirso Meirelles na queixa-crime contra Paulo Junqueira por injúria e difamação. Como se recorda, em 1ª instância, a Justiça Criminal de Ribeirão Preto rejeitou a queixa-crime e a manifestação do Procurador de Justiça é no sentido de que seja mantida a decisão inicial.

 

Em sua manifestação de ontem, o Procurador de Justiça Alberto Carlos Dib Júnior defende que “...sem o prévio ajuizamento do pedido de explicações, para afastar as dúvidas, que a simples leitura das palavras tidas como difamatórias produz, impossível o prosseguimento da ação penal privada, pois falta a justa causa para a persecução penal. Assim, acertada a decisão que rejeitou a queixa-crime, sendo realmente o caso de desprover o recurso interposto”.

 

Segundo fonte ligada ao gabinete da presidência da Faesp/Senar, a queixa crime que está sendo rejeitada pela Justiça, constituía-se em estratégia jurídica para embasar a tentativa de exclusão de Paulo Junqueira do Conselho de Representantes da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar. Certos de que seriam bem sucedidos, Fábio Meirelles que ficou 48 anos a frente da presidência da federação e que tenta impor seu filho Tirso como seu sucessor, criaram uma “Comissão de Sindicância Interna” e constituíram uma “Comissão Processante”.

 

A “Comissão de Sindicância” é constituída pela advogada do Senar/SP Juliana Cannan, que no final do ano passado impediu, em nome de Tirso Meirelles, que dirigentes de sindicatos oposicionistas participassem de evento do Senar no luxuoso Royal Palm Plaza Resort Campinas. Além da Faesp/Senar cortar a totalidade dos repasses dos recursos estes sindicatos, a decisão afronta os princípios de isonomia estabelecidos no estatuto da entidade.

 

Também integra a referida “comissão”, Saimon Rosa, assessor do presidente sub judice Tirso Meirelles, que usou recursos e o seu gabinete para colher apoios de presidentes sindicais, forjando documento que continha nomes em duplicidade e que, segundo lideranças do setor, reunindo nomes que não são e nunca foram produtores rurais (Da Redação, 9/5/25)