Frango: Análise Conjuntural Agromensal Setembro/22 Cepea/Esalq/USP

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As vendas de carne de frango no mercado brasileiro se mantiveram praticamente estáveis na maior parte de setembro. Apenas na segunda quinzena do mês, como típico para o período, que a procura final pela proteína se enfraqueceu. Em setembro, o frango inteiro congelado negociado no atacado da Grande São Paulo se valorizou 0,9% frente a agosto, indo para R$ 7,77/kg em setembro.

Na mesma comparação, o produto foi comercializado a R$ 9,49/kg em Porto Alegre (RS), elevação mensal de 2,9%. Para o produto resfriado, de agosto para setembro, houve desvalorização apenas na Grande São Paulo, de 1%, com o quilo da proteína passando para R$ 7,62/kg no último mês. Já nas médias estadual paulista e de todas as demais regiões acompanhadas, o cenário foi de alta.

Quanto aos cortes e miúdos no atacado da Grande São Paulo, foram observados movimentos distintos entre os produtos. A asa e o coração, ambos resfriados, tiveram respectivas valorizações de 2,4% e de 1,1%, de agosto para setembro, cotados a R$ 10,91/kg e a R$ 19,18/kg em setembro.

Na mesma comparação, os preços do quilo do filé e do peito, também resfriados, registraram baixas de 6,4% e 3% no período, negociados na média de R$ 14,29/kg e R$ 10,61/kg, respectivamente.

EXPORTAÇÃO

No front externo, o volume de vendas da carne de aves e suas miudezas se manteve estável em setembro. Nos 21 dias úteis de setembro, a média diária de embarque esteve em 17,3 mil toneladas, apenas 0,1% acima da registrada em agosto, mas 6% inferior à de setembro/21, de acordo com os dados da Secex (Assessoria de Comunicaçã, 6/10/22)