10/04/2025

Guerra comercial impacta preços do café e açúcar em Nova York

Guerra comercial impacta preços do café e açúcar em Nova York

 

Mercado ainda vê preocupação com demanda com cenário econômico adverso.

 

À medida que a guerra comercial escala, o mercado de commodities na bolsa de Nova York aumenta suas incertezas sobre os rumos da economia global. Nesta quarta-feira (9/4), os contratos com vencimento em maio fecharam em queda de 0,35%, cotados a US$ 3,4170 a libra–peso.

 

Depois do fechamento das agrícolas em Nova York, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a suspensão de tarifas para alguns países, exceto a China. Assim, os investidores trabalharam com o cenário de pressão inflacionária, principalmente após a China retaliar as tarifas americanas, impondo taxas de 84% sobre produtos americanos. Além disso, a Europa retaliou com tarifas de 25% sobre 21 bilhões de euros em produtos americanos.

 

De acordo com análise do site Barchart, os preços do arábica caíram para uma mínima de dois meses, diante desse cenário econômico adverso.

 

“Há preocupações de que a demanda por café seja prejudicada, já que as tarifas aumentam os preços do café para os consumidores americanos”, disse o site Barchart.

 

Açúcar

 

O açúcar também registrou preços mais baixos na sessão. Os papéis com vencimento em maio fecharam com queda de 2,18%, cotados a 17,91 centavos de dólar a libra-peso.

 

Cacau

 

Depois de um abalo nos preços provocado pela guerra tarifária, a cotação do cacau reagiu na bolsa de Nova York. Em dia de ajuste de posições, os contratos da amêndoa para julho subiram 7,72%, para US$ 8.317 a tonelada.

 

Suco de laranja

 

O preço do suco de laranja repetiu o desempenho de ontem na bolsa de Nova York, quando avançou mais de 10% na sessão. Hoje, os contratos do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para maio avançaram 10,65%, para US$ 2,5965 a libra-peso.

 

Algodão

 

No mercado do algodão na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em maio registraram alta de 1,65%, cotados a 65,63 centavos de dólar a libra-peso (Globo Rural, 9/4/25)