Hub de inovação lança microfundo para investir R$ 6 milhões em agtechs
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Legenda: A fundadora e CEO do Orchestra Innovation Center Nathália Secco
Por Matheus Riga
O hub de inovação Orchestra Innovation Center está preparando um “microfundo” de venture capital para apoiar as startups do agronegócio – as agtechs. Reunindo produtores rurais, empresários do setor, family offices e investidores-anjo, a previsão é de que esse veículo de investimento capte R$ 6 milhões para apoiar o desenvolvimento de companhias voltadas para o campo.
A novidade marca a criação da Orchestra Ventures, braço de venture capital do hub de inovação. O foco principal será a concessão de aportes para companhias participantes da terceira edição do programa de aceleração do Orchestra Innovation Center, o Startup Connection.
Com data marcada para julho deste ano, a terceira edição do programa buscará desde empresas que estão na fase de desenvolvimento de produto até as que estão validando seu modelo de negócio no mercado. Ao longo da iniciativa, os R$ 6 milhões captados serão distribuídos entre as agtechs que se destacarem. O tíquete mínimo dos aportes será de R$ 200 mil.
O objetivo da Orchestra Ventures é aproximar os agricultores e empresários do agronegócio ao venture capital em empresas de tecnologia. “São raríssimos os produtores rurais que estão nessa modalidade de investimento”, afirma a fundadora e CEO do Orchestra Innovation Center, Nathália Secco. “Queremos captar investimentos para que todos participem do crescimento do setor, que vai ser puxado pela tecnologia.”
Com sede em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, o Orchestra Innovation Center está próximo ao ecossistema do agronegócio e isso pode auxiliar tanto na captação de recursos para o microfundo, quanto a encontrar novas startups. “Somos uma aceleradora que está no campo mesmo, no mercado real”, diz Nathália. “Queremos levar tecnologia e transformação digital para toda a cadeia do setor.”
Segundo a empreendedora, a próxima edição do Startup Connection está de olho em agtechs que estejam trabalhando nas seguintes verticais: controle de pragas; sistemas de manejo e eficiência de recursos naturais; fintechs; robótica; biotecnologia; nanotecnologia; e sustentabilidade (Forbes, 17/5/21)