IBM ajuda a transformar a agricultura e a indústria de alimentos na AL
Blockchain, IoT e Inteligência Artificial da IBM ajudam agricultores, distribuidores e supermercados a aumentar produtividade e reduzir o desperdício. A IBM apresentou hoje uma série de iniciativas que estão transformando a forma como os alimentos são produzidos, transportados e vendidos em toda a América Latina. Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o setor agrícola na América Latina deverá crescer 17% na próxima década. Embora mais da metade deste crescimento deva vir do aumento da produção agrícola, a quantidade de comida que é perdida somente no processo de venda daria para alimentar 30 milhões de pessoas. Hoje 39 milhões de pessoas sofrem de desnutrição na região. Contra esse cenário, a tecnologia da IBM está sendo usada de várias maneiras para reduzir o desperdício e a fraude, diminuir a disseminação de doenças transmitidas por alimentos, aumentar a produtividade e levar comida para mais mesas na América Latina. "A tecnologia tem o potencial de acelerar significativamente o avanço da indústria agroalimentar na América Latina, aplicando Inteligência Artificial para prever condições climáticas, IoT para medir a qualidade do solo no qual as sementes são plantadas ou usando Blockchain para rastreabilidade de alimentos em cada ponto da cadeia de distribuição", afirmou Martin Hagelstrom, executivo de Blockchain, IBM América Latina. "Melhor rastreamento de produtos; inclusão de pequenos produtores na cadeia de distribuição mais rapidamente, e o uso de tecnologias disruptivas ajudarão a minimizar as perdas e melhorar o bem-estar geral da região." Unindo desenvolvedores para reduzir o desperdício de alimentos O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Secretaria de Agroindústria da Argentina e a Global Food Bank Network, em colaboração com a IBM, anunciaram hoje o Desafio SinDesperdicioHortalizas na Argentina. O Desafio se concentrará em incentivar desenvolvedores, startups e ONGs a desenvolver projetos que ajudem a otimizar a cadeia de fornecimento de alimentos. A IBM, como a única empresa de tecnologia que participa da iniciativa, fornecerá aos desenvolvedores acesso às tecnologias Watson, segurança, IoT e blockchain, disponiveis na IBM Cloud. Os participantes poderão usar tecnologias para criar soluções que ofereçam valor compartilhado e permitam que as organizações melhorem a visibilidade da cadeia de suprimentos, reduzam o desperdício e melhorem a segurança alimentar em toda a cadeia de distribuição na Argentina. O Desafio segue os passos da iniciativa SinDespercicio, lançada na América Latina em 2018, que representa uma colaboração pública/privada inigualável para abordar uma situação em que 34% dos alimentos produzidos na região atualmente são desperdiçados. "O concurso busca identificar soluções tecnológicas, financeiras ou de processos que reduzam as perdas e desperdícios de alimentos que afetam a cadeia hortícola argentina", afirma Germán Sturzenegger, coordenador do SinDesperdicio do BID. "Todos os anos, 16 milhões de toneladas de comida são perdidas e desperdiçadas na Argentina. Com este concurso, procuramos encorajar o desenvolvimento ou dimensionamento de soluções que melhorem o acesso ao mercado por produtores hortícolas e melhorem o uso de agroquímicos e outros insumos produtivos. As inscrições estão abertas até 7 de abril de 2019", conclui Sturzenegger. Previsão de tempo mais precisa é uma das apostas do setor de produção de açúcar A IBM também anunciou hoje que a Raízen - líder na produção de açúcar, etanol e bioenergia, e uma das empresas de energia mais competitivas do mundo - é a primeira empresa da Agroindústria na América Latina a utilizar as soluções da The Weather Company, da IBM. O produto em desenvolvimento na parceria entre a The Weather Company e a Raízen visa melhorar a precisão no planejamento da cadeia produtiva da cana de açúcar. Os dados de previsão climática de longo prazo da The Weather Company fornecerão à Raízen relatórios personalizados com previsões de temperatura e precipitação das próximas três a cinco semanas no Brasil, que são utilizados para subsidiar o planejamento agroindustrial da empresa. Para a Raízen é essencial ter dados e análises meteorológicas precisas para monitorar o clima, possibilitando a antecipação de tendências, suportando assim sua área de planejamento agroindustrial em uma tomada de decisão mais ágil e segura. Nesse sentido, o produto que vem sendo desenvolvido na parceria entre as duas empresas tem grande potencial inovador. Esses novos anúncios contribuem para a crescente lista de projetos que a IBM está realizando com as principais organizações da América Latina para ajudar a transformar a rastreabilidade, transparência e segurança da cadeia de suprimento de alimentos: Clima A Agres é pioneira em soluções para a agricultura de precisão no Brasil, com mais de 15.000 equipamentos em campo e clientes de todos os portes. A empresa utiliza soluções de Watson IoT para gerenciamento das informações de posicionamento e aplicação em máquinas agrícolas e dados de meteorologia da The Weather Company para previsões assertivas das condições climáticas para os agricultores. Agricultura Laurus é uma startup de agricultura urbana que implementa estufas hidropônicas e usa a nuvem da IBM para seu sistema agrícola vertical automatizado, que permite que vegetais sejam cultivados em menos espaço físico e usando 80% menos água. IBM Cloud permite que a Laurus gerencie operações em várias estufas com um único clique e monitore variáveis em tempo real, como análise de nutrientes, nível de crescimento e temperatura. Além disso, eles usam o Watson Data Platform para analisar a grande quantidade de dados gerados por cada cultura em cada estufa. AgroPad é um dispositivo criado pela IBM para ajudar os agricultores a cuidar da qualidade da água e do solo. Com apenas uma gota de água ou uma amostra de solo, o chip microfluídico - que se parece com o de um cartão de crédito - dentro do AgroPad, pode analisar a amostra e fornecer resultados em 10 segundos. O fazendeiro envia os dados por meio de um smartphone usando um aplicativo móvel e receberá os resultados em tempo real. Cadeia de suprimentos AgreeMarket, a primeira startup AgTech (agro + tecnologia) na Argentina, desenvolveu uma plataforma online para melhorar a eficiência na comercialização de commodities agrícolas como grãos, oleaginosas, subprodutos e especialidades nos mercados global e doméstico. AgreeMarket está usando a tecnologia blockchain da IBM para desenvolver uma rede que cria imutabilidade em tempo real de negociações e contratos compartilhados na rede. Atualmente a empresa possui mais de 130 clientes. Distribuição e Varejo AOS é uma empresa colombiana especializada no fornecimento de soluções de negócios que está digitalizando sua rede de distribuição usando a IBM Blockchain Platform e IoT. Quando o caminhão deixa um ponto de distribuição, uma mensagem automática é enviada ao cliente, o informando sobre a carga, o peso e a hora estimada de chegada. Por meio dos sensores localizados nos caminhões, é gerado um repositório de informações que rastreia todas as trocas, paradas e transações realizadas por cada caminhão e sua respectiva carga. A rede blockchain também captura o peso de entrada e saída para identificar a capacidade disponível. Informações externas, como clima, umidade, temperatura e dados do motorista, também são registradas para ajudar a estimar as programações de entrega. IBM Food Trust fornece um ecossistema baseado em blockchain conectando produtores, processadores, distribuidores e varejistas por meio de um registro permanente e compartilhado de dados do sistema alimentar. Melhora a visibilidade e a rastreabilidade dos alimentos em toda a cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo necessário para rastrear alimentos na rede até 2,2 segundos. A rede IBM Food Trust está disponível na América Latina e hoje inclui uma ampla gama de produtores, processadores, distribuidores e participantes varejistas globais, incluindo Walmart, Dole, Carrefour e Nestlé (Assessoria de Comunicação, 14/2/19)