Ibovespa sobe 1% e recupera os 118 mil pontos; dólar fecha a R$ 4,84
IBOVESPA E DOLAR
As bolsas internacionais viveram mais um dia de volatilidade. De olho na política monetária, os investidores repercutiram dados mistos nos EUA.
O PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, acompanhado de uma leve desaceleração da inflação acumulada nos primeiros três meses de 2023 — o que abriu espaço para apostas de elevação dos juros americanos na próxima reunião do Fed, em julho.
Por aqui, o Ibovespa interrompeu o ciclo de três quedas consecutiva e fechou em alta de 1,46%, aos 118.382 pontos.
O movimento de recuperação foi impulsionado pela nova deflação registrada pelo IGP-M em junho, e, com maior peso, pelo Relatório Trimestral da Inflação (RTI). O documento sinalizou espaço para corte na taxa básica de juros, reforçando assim as expectativas de redução na Selic a partir de agosto.
Há ainda a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação em 3% para 2024 e 2025; com a adoção de meta contínua a partir de 2025. Como a decisão saiu após o fechamento, o Ibovespa deve repercutir amanhã (30).
Com isso, o dólar à vista encerrou a R$ 4,8471, com leve queda de 0,01%.
Com destaque no noticiário corporativo, o GPA (PCAR3) fechou em alta de 13% no Ibovespa após o anúncio de oferta bilionária para a venda da participação do grupo Êxito (Blog Seu Dinheiro, 29/6/23)