Milho fecha em queda após tocar máxima de 5 anos em Chicago
Os contratos futuros dos grãos em Chicago fecharam em queda nesta segunda-feira, depois de o milho atingir máxima de cinco anos e a soja seu maior nível em um ano, à medida que previsões de chuva nas áreas de cultivo dos Estados Unidos reduziram as preocupações quanto ao tempo quente e seco.
Um recente período de calor e baixa umidade havia abastecido temores de que o milho poderia ser danificado durante estágios cruciais da polinização, depois de atrasos de plantio sem precedentes nesta primavera (do Hemisfério Norte).
No Cinturão do Milho, entretanto, chuvas associadas aos efeitos restantes da tempestade tropical Barry estão atingindo as regiões sul de Illinois e Missouri, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) em um relatório meteorológico diário.
Separadamente, em um relatório semanal, o USDA apontou que 58% da safra de milho figura em condições boas a excelentes, levemente acima das expectativas para o período, que eram de 56%.
O contrato setembro do milho fechou em queda de 13,5 centavos de dólar, ou 2,8%, a 4,41 dólares por bushel. O vencimento mais ativo chegou a bater 4,6475 dólares, maior nível desde junho de 2014 em um gráfico contínuo.
O trigo para setembro recuou 15,25 centavos de dólar, ou 2,7%, para 5,0775 dólares/bushel, depois de tocar seu maior nível em mais de duas semanas, a 5,315 dólares.
O USDA vê uma queda de 2 pontos percentuais nas condições boas/excelentes do trigo de primavera, que foram de 78% na última semana para 76% nesta.
O vencimento agosto da soja fechou em baixa de 11,5 centavos de dólar, ou 1,2%, a 9,0175 dólares por bushel, recuando de máxima de sessão de 9,365 dólares, sua maior marca desde junho de 2018.
O relatório do USA apontou 54% da soja em condições entre boa e excelente (Reuters, 15/7/19)