País tinha 214,9 mi de cabeças de bovinos em 2017, queda de 1,5% ante 2016
O País tinha um rebanho de 214,9 milhões de cabeças de bovinos em 2017, uma queda de 1,5% com relação ao ano anterior. Os dados são do levantamento Produção da Pecuária Municipal (PPM), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o instituto, houve um aumento no abate de matrizes em 2017, por causa dos baixos preços do bezerro e da arroba do boi. O Brasil tem o segundo maior rebanho mundial de bovinos, atrás apenas da Índia, sendo o maior exportador e o segundo maior produtor de carne bovina, de acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A Região Centro-Oeste concentrou 74,1 milhões de cabeças de bovinos, o equivalente a 34,5% do total nacional em 2017. Mato Grosso detém 13,8% da produção nacional, cerca de 29,7 milhões de cabeças. Com grandes frigoríficos, o Estado é responsável também pelo maior volume de abate bovino no País.
A região Norte foi a única a apresentar crescimento no rebanho em 2017, uma alta de 1,0% ante 2016, para 48,5 milhões de cabeças de gado, o segundo maior efetivo.
Entre os 20 municípios brasileiros com os maiores rebanhos, 11 estavam na Região Centro-Oeste e nove no Norte. São Félix do Xingu, no Pará, lidera o ranking nacional, como 2,2 milhões de cabeças de gado, acumulando um crescimento de 23,6% no rebanho nos últimos dez anos. Em segundo lugar está Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com produção de 1,9 milhão de bovinos.
Dos dez municípios que mais expandiram seus rebanhos nos últimos dez anos, em números absolutos, sete são do Pará (Broadcast, 27/9/18)