“Participação no etanol de milho será só em logística e trading”
A Raízen pretende fazer parte do crescente mercado de etanol de milho no Brasil mas, a princípio, na parte de logística e comercialização. "Vamos participar na comercialização, não na produção", disse o vice-presidente de Logística, Distribuição e Trading da Raízen - e futuro CEO da companhia -, Ricardo Mussa, durante o Cosan Day, em São Paulo.
Ele disse que há poucas barreiras de entrada para a produção de etanol de milho. "Se eu quiser botar uma indústria de etanol de milho em Mato Grosso, dá para fazer. Mas não vi grande vantagem na Raízen estar verticalizada nesse segmento", disse o executivo. "Vamos participar do trading", completou. Segundo ele, o etanol de milho no País "veio para ficar".
De acordo com Mussa, o "descasamento" entre preços de etanol e de milho desagrada. "O preço de cana-de-açúcar está ligado ao preço do etanol, já milho tem descasamento. Você pode ver etanol despencar e o milho continuar caro." (Broadcast, 9/3/20)