Portaria para debêntures do setor de biocombustível gera fila
Pelo menos dez empresas da cadeia de açúcar e etanol já estariam, inclusive, cotando advogados especializados para conduzir os trabalhos para emitir esses títulos de dívida.
A aprovação da portaria no Ministério de Minas e Energia (MME) permitindo que empresas do setor do biocombustível captem recursos com emissão de debêntures de infraestrutura já criou uma fila de interessados nos bancos de investimento e escritórios de advogados.
Pelo menos dez empresas da cadeia de açúcar e etanol já estariam, inclusive, cotando esses profissionais para conduzir os trabalhos para emitir esses títulos de dívida.
Outra opção
A permissão é relevante para esse setor, que basicamente se financia no mercado de capitais via Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA). A debênture de infraestrutura pode alcançar um prazo mais longo do que os CRAs, que têm sido emitidos com vencimento em torno de cinco anos, além de assegurar um custo de captação mais atraente pelo impacto da isenção do imposto de renda para o investidor. A expectativa do mercado é que as primeiras operações comecem a sair em cerca de dois meses (O Estado de S.Paulo, 7/7/19)