23/05/2025

Preço do boi gordo estabiliza em São Paulo

Preço do boi gordo estabiliza em São Paulo

Negócio no mercado bovino foram retomados após lentidão causada pela notícia do foco de gripe aviária — Foto Geraldo Bubniak AEN

 

Em Minas Gerais, Goiás e Pará, as cotações da arroba caíram em todas as regiões.

 

O preço do boi gordo apresentou estabilidade nesta quarta-feira (21/5) nas praças pecuárias de São Paulo. Segundo a Scot Consultoria, em Araçatuba e Barretos, a arroba permaneceu em R$ 306 no pagamento a prazo. Já o “boi China”, destinado para o mercado do país asiático, sofreu queda de R$ 2, para R$ 303,50 a arroba.

 

Entre as 32 praças pecuárias analisadas pela Scot, o preço do boi gordo caiu em 15. Destaque para Minas Gerais, Goiás e Pará, onde a queda foi generalizada em todas as regiões. Nas demais praças, houve estabilidade de cotações.

 

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destaca que, depois de o mercado pecuário ter ficado mais lento devido à notícia do foco de gripe aviária no Brasil, os negócios começaram a ser retomados. Vários frigoríficos que não abriram compra na segunda-feira voltaram ao mercado na terça-feira, enquanto alguns adiavam para esta quarta-feira o retorno.

 

Segundo o Cepea, boa parte dos pecuaristas tem recusado os preços mais baixos e alguns negócios saíram a valores maiores, corrigindo a queda recente. No geral, os preços estiveram mais estáveis, e as escalas continuam longas na maioria das regiões.

 

A Scot Consultoria informa que, em São Paulo, as escalas estavam, em média, para sete dias. No atacado da Grande São Paulo, o Cepea destaca que a carne bovina teve mais um dia de queda na terça-feira, com um recuo de 1,2%, pressionada pelas vendas fracas nesta segunda quinzena.

 

O mercado de reposição também perdeu ritmo, principalmente para boi magro, que está sem referência firme de preço diante das quedas do boi gordo. Segundo o Cepea, o mercado segue cauteloso, atento às notícias sobre o setor de frango, mas por enquanto sem um desajuste da oferta interna de carnes (Globo Rural, 22/5/25)