29/03/2019

Produção de etanol em MT deve triplicar nos próximos 5 anos

Produção de etanol em MT deve triplicar nos próximos 5 anos

Legenda: Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde, é a primeira instalada no estado

 

Atualmente, o estado possui 11 indústrias que usam a cana de açúcar e o milho na produção do biocombustível. Outras três estão sendo instaladas.

Legenda: Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde, é a primeira instalada no estado

Somente neste ano, Mato Grosso deve receber mais de R$ 5 bilhões em investimento no setor de produção de etanol. Atualmente, o estado possui 11 indústrias que usam a cana de açúcar e o milho na produção do biocombustível.

A previsão é que até o final do ano outras três entrem em operação, nos municípios em Sorriso, Sinop e Campo Novo do Parecis. Elas vão usar o milho para produzir etanol. Cada uma dessas novas indústrias deve gerar entre 250 a 300 empregos diretos.

Mato Grosso produz 1.850 bilhão de litros de etanol por ano. Segundo o setor, esse volume deve triplicar nos próximos cinco anos, chegando a 5 bilhões de litros.

"Estamos explorando a possibilidade desse etanol para o mercado da região norte do país, também existe a possibilidade da Ferronorte operar com transporte para a sudeste, além de outras alternativas, como o etanol duto", disse o presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Ricardo Tomczyk.

O estado tem o etanol mais barato há 12 anos em relação ao mercado.

Em todo o estado, cerca de 17.500 milhões toneladas de cana irão para as indústrias este ano. Uma produção considerada maior se comparada com a última safra.

"Houve uma recuperação deve aumentar ai entre 400 e 500 mil toneladas a produção de cana, a qualidade da nossa cana é a melhor do Brasil já de vários anos", disse o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos.

O aumento na produção de etanol em Mato Grosso pode reduzir o preço do biocombustível, maior número de empregos ainda este ano e também a queda no consumo e nos preços de alguns cortes de carne de gado (G1, 28/3/19)