Projeto evidencia a história do trabalhador rural do setor canavieiro
Colhendo Memórias está em sua segunda edição e é desenvolvido no Museu da Cana de Pontal (SP) até dezembro de 2019.
Difundir a história do trabalhador rural evidenciando seu protagonismo na cadeia do setor sucroenergético. Esse é o objetivo do projeto Colhendo Memórias, que está em sua segunda edição e deve impactar novamente cerca de 600 crianças de escolas públicas de Pontal (SP).
O projeto engloba ações educativas em sala de aula e visitas ao Museu da Cana, também localizado em Pontal, onde os alunos do 4º ano do ensino fundamental terão contato mais próximo com a cultura caipira por meio de teatro, música, roda de ciranda e confecção de estandartes.
Desenvolvido pela primeira vez no segundo semestre de 2018, o Colhendo Memórias também impactou 600 crianças do 4º ano do ensino fundamental. O projeto retorna em 2019, mais uma vez realizado em parceria entre Comunica Relações Públicas e Museu da Cana, por meio do ProAC ICMS, patrocínio da Biosev e apoio institucional da Prefeitura de Pontal.
“Precisamos trabalhar o pertencimento, para que as crianças saibam e entendam que existe um museu que preserva a história de Pontal e também do Brasil, e é exatamente isso que o projeto reforça”, afirmou Josué Franco, secretário de Cultura e Turismo de Pontal.
O gerente industrial da Santa Elisa, Omar Canevese Rahal, destacou o potencial de impacto do projeto, que evidencia um setor sustentável e tão importante para a economia do Brasil, como o sucroenergético. “Não são só as crianças que serão impactadas, mas também suas famílias e, dessa forma, toda a comunidade”, comentou.
Luiz Biagi, presidente do Conselho do Instituto Cultural Engenho Central, falou sobre a importância do Museu da Cana para preservar a história do setor. “A ideia é que possamos desenvolver várias atividades como essa do Colhendo Memórias”, disse.
Sobre o projeto
Até dezembro de 2019, todas as quartas-feiras no Museu da Cana serão recheadas de histórias, cantigas e muita arte. Desde setembro, a cada semana, um grupo diferente de alunos vai até o local no período da manhã e da tarde, onde é recebido com um cortejo e têm contato com a cultura caipira em todos os momentos, como no café da manhã ou da tarde, em que podem provar delícias típicas da culinária local, como a rapadura. Logo depois, é a vez de assistir um teatro muito divertido cheio de histórias baseadas naquelas vividas pelos antigos moradores do Engenho Central e cantar canções produzidas especialmente para o projeto. A visita é finalizada com a produção dos estandartes e uma roda de ciranda especial.
Antes da visitação ao Museu, diversas ações educativas são feitas pelos professores nas escolas, usando material didático desenvolvido exclusivamente no projeto. Nas aulas, as crianças conhecem a história do cultivo da cana-de-açúcar, que passa pelas lavouras de café e vai até o boia-fria e ao novo perfil do trabalhador rural. Também são nas aulas que os alunos têm a oportunidade de saber mais sobre as festas e celebrações, como a da Companhia dos Santos Reis, que se mantêm vivas até hoje no entorno do Engenho Central (Assessoria de Comunicação, 12/11/19)