Raízen protocola prospecto de IPO e deve destinar recursos a novas unidades
A Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell na área de distribuição de combustíveis e produção de açúcar e etanol, protocolou o prospecto de sua oferta inicial de ações, segundo registro disponibilizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) hoje (7).
A operação, que envolve a venda de ações preferenciais da companhia, será coordenada por um consórcio de 12 bancos, liderado por BTG Pactual, Citi, Bank of America e Credit Suisse. Também participam Bradesco BBI, JPMorgan, Santander, XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.
A Raízen afirma no documento que pretende usar recursos da oferta para construir novas plantas para expandir a produção de e vendas de biocombustíveis, além de investir em eficiência e produtividade e na infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume de renováveis e açúcar.
A companhia, que se apresenta como líder mundial em biocombustíveis, diz ter tido receita líquida de R$ 114,6 bilhões no exercício social terminado em 31 de março, o que a colocava entre as cinco maiores empresas do Brasil em receita.
Os sócios não venderão participação na oferta, que envolverá a venda apenas de ações preferenciais.
Atualmente, a Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e bioenergia. Uma meta divulgada anteriormente indicou que a moagem de cana da companhia poderia aumentar para até 64 milhões de toneladas em 2021/22 (Reuters, 7/6/21)