RS: Produção de hidrogênio verde pode gerar alta de até R$ 62 bi até 2040
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A produção de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul e seus usos em cadeias de baixa, média e alta complexidade podem gerar até 2040 um incremento de até R$ 62 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, o que, em 2021, representaria 11% do total. Além de 41 mil empregos do mesmo período.
As aplicações no cenário de maior complexidade incluem uso em refinarias, transporte rodoviário e carro de passageiros, fertilizante, metanol, aquecimento industrial, transporte marítimo e mistura de gás. Já no cenário de aplicações de apenas baixa complexidade - como em refinarias, transporte ferroviário e cicloturbinas - a alta esperada é de R$ 3,7 bilhões no mesmo período e de geração de 2 mil empregos.
A estimativa faz parte de relatório produzido pela consultoria americana McKinsey & Company, contratada para estudar as perspectivas do mercado de hidrogênio verde no Estado. O estudo será detalhado pelo governo local em evento a partir das 9h30.
De acordo com o levantamento, o Estado se destaca por uma economia com setores representativos que apontam demanda interna como indústria química, agricultura e refinarias-coque. O material destaca ainda a infraestrutura logística do Estado com linhas de transmissão, portos públicos e sistema de transporte hidroviário, entre outros.
É citado ainda o crescimento de fontes renováveis no Rio Grande do Sul, que já ocupam 82% da matriz elétrica. A energia eólica, por exemplo, representava 2% da matriz elétrica em 2010 e chegou a 19% em 2020. Há ainda 10 gigawatts (GW) licenciados e capacidade total de 103 GW onshore e 108 GW offshore.
No melhor cenário, ainda segundo a consultoria, a redução de emissões do escopo 1 em setores gaúchos nos quais o hidrogênio verde é aplicável pode chegar a 38% em 2040 (Broadcast, 16/2/23)