Sequência de quedas do petróleo, se mantida, pressionará etanol na usina
Legenda: Etanol fica mais pressionado se a queda do petróleo seguir os próximos dias (Imagem: REUTERS/Marcelo Teixeira)
No dia que a gasolina nas refinarias da Petrobras (PETR3; PETR4) tem uma redução de 3% nos preços e o etanol estacionou a subida depois de duas semanas de altas, o petróleo segue a baixa da quarta na praça de negociação em Londres.
O barril do tipo Brent traz nos seus preços o recuo da demanda nos Estados Unidos. E queda de mais de 2%, ontem, está perto de ser sustentada nesta quinta (3) no contrato para entrega em novembro.
A cotação está em rally de baixa entre 1,70% a 2%, em torno dos US$ 43,60, às 9h40 (Brasília).
Depois de dois dias de altas, com apoio das tempestades no Golfo do México atrapalhando a produção e mais ânimo das principais economias globais, o governo americano divulgou queda na demanda de 8,78 milhões de barris no consumo na semana passada, mesmo com redução relevante dos estoques, em quase 9,5 milhões bpd.
Se a sequência de baixas do petróleo seguir e a petroleira brasileira manter os cortes, o combustível renovável deverá seguir pressionado. As usinas provavelmente terão dificuldades para ofertas mais altas.
Nesta semana o etanol hidratado vem de leve queda, para cerca de R$ 2,23 FOB na indústria, após altas acima de 4% nas duas semanas anteriores subsequentes, pelos dados do Cepea/Esalq (Money Times, 3/9/20)