Sistema de cotas é o novo desafio do açúcar brasileiro na Europa
Na Inglaterra, Ministério da Agricultura defende mercado para o etanol combustível.
Em Londres, no 26º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (OIA), que começou ontem (28/11) e terminará amanhã (30/11), o Brasil está sendo representado por Cid Caldas, coordenador-geral de Cana de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Organismo com tradição no suporte ao mercado açucareiro mundial, a OIA monitora as ações mundiais para construção de um mercado internacional de etanol combustível.
“É um foro privilegiado para o Brasil incrementar suas relações comerciais”, disse Caldas, “com amplas possibilidades de negócios para exportação de tecnologia e equipamentos”.
O Seminário da OIA em 2017 - "Sustentabilidade, - Novos caminhos a seguir – está se realizando simultaneamente à 28ª reunião da Associação Mundial de Plantadores de Cana de Açúcar e Beterraba.
“Com a reforma do sistema de cotas da União Europeia”, informou Cid Caldas, “os produtores mundiais de açúcar deverão enfrentar novos desafios para demostrar que estão baseados no tripé de sustentabilidade social, ambiental e econômica. Esse será o grande pleito para o futuro do setor açucareiro”.
Líder mundial na produção de açúcar, com 50% do comércio internacional, em 2016 o Brasil exportou 29 milhões de toneladas, o que corresponde a US$ 10,4 bilhões. (MAPA, 29/11/17)