Soja e milho recuam em Chicago após máximas de 6 anos;mercado aguarda USDA
Os contratos futuros da soja negociados em Chicago recuaram pela primeira vez em sete sessões nesta quinta-feira, interrompendo um rali desencadeado por preocupações com o tempo seco na América do Sul e interrupções de embarques na Argentina, que levou os preços a máximas de mais de seis anos.
Os futuros do milho também cederam, e o trigo recuou pela segunda sessão consecutiva após atingir máximas de vários anos nesta semana.
O contrato março da soja fechou em queda de 6,25 centavos de dólar, a 13,5525 dólares por bushel, recuperando perdas na reta final da sessão.
O milho para março recuou 1 centavo, para 4,94 dólares o bushel, e o vencimento março do trigo caiu 5,25 centavos, a 6,4225 dólares/bushel.
A soja foi pressionada por realizações de lucros após o rali guiado por fundos, além de um relatório semanal de exportações dos Estados Unidos com dados abaixo do esperado.
Operadores começaram a ajustar posições antes dos relatórios de oferta e demanda e de estoques trimestrais do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), que serão publicados na próxima terça-feira.
Embora o mercado siga concentrado em temores com o aperto nas ofertas globais de soja, alguns analistas acreditam que o USDA pode não ser tão agressivo em seus ajustes de oferta e demanda na semana que vem.
“O USDA tem um histórico de não ser muito altista ou superficial. Eles gostam de ver as evidências de demanda antes de inseri-las nos relatórios”, disse Rich Feltes, vice-presidente de research da R.J.O’Brien (Reuters, 7/1/21)