17/01/2024

Soja sobe enquanto traders divergem para produção brasileira

Soja sobe enquanto traders divergem para produção brasileira

CHICAGO BOARD OF TRADE Foto Scott Olson Getty Images

Milho e trigo ampliaram quedas em relação à sessão anterior — com o contrato de trigo mais ativo caindo para os preços mais baixos desde 29 de novembro.

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Os contratos futuros de soja na bolsa de Chicago encerraram em alta nesta terça-feira (16) devido a uma recuperação técnica, em meio a um dia de negociações voláteis e uma enxurrada de notícias com orientações de preços conflitantes, segundo traders.

 

Milho e trigo ampliaram quedas em relação à sessão anterior — com o contrato de trigo mais ativo caindo para os preços mais baixos desde 29 de novembro.

 

No início da sessão, a soja subiu com a notícia de que a soja inspecionada para exportação na semana encerrada em 11 de janeiro estava no limite superior das expectativas comerciais e que os processadores de soja dos EUA esmagaram mais soja em dezembro do que em qualquer mês anterior já registrado.

 

Mas a confusão do mercado devido às previsões totalmente diferentes para a colheita da América do Sul fez com que os preços da soja oscilassem durante o dia.

 

Os comerciantes ainda estão processando o relatório do governo divulgado na sexta-feira (12) sobre safras brasileiras maiores do que o esperado, bem como o maior rendimento e níveis de produção dos EUA para a safra recentemente colhida.

 

O relatório contrasta fortemente com outras projeções da safra de soja do Brasil.

 

 

A Aprosoja Brasil, associação que representa milhares de produtores de grãos do maior fornecedor mundial de soja, previu hoje 135 milhões de toneladas de soja no ciclo 2023/2024 — abaixo das projeções recentes de analistas privados, das expectativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e de uma projeção do Departamento de Agricultura dos EUA.

 

O contrato de soja mais ativo na bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia em alta de 3 centavos, fechando a 12,2725 dólares por bushel.

 

O contrato milho na CBOT recuou 3,5 centavos, a 4,4350 dólares por bushel, enquanto o trigo caiu 14 centavos a 5,82 dólares o bushel (Reuters, 16/1/24)