31/05/2021

Startup brasileira de pulverização aérea abre escritório nos EUA

Startup brasileira de pulverização aérea abre escritório nos EUA

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Em processo de expansão, a agtech Perfect Flight planeja digitalizar, ainda este ano, 100 mil hectares norte-americanos

A agtech Perfect Flight, plataforma de gestão e rastreabilidade de pulverização aérea, nasceu em São João da Boa Vista (SP), mas está pronta para fincar pé fora do país, em um dos mercados globais mais disputados e tecnológicos: os Estados Unidos.

agtech está abrindo um escritório em Iowa, nos Estados Unidos, depois de se posicionar no Brasil, Argentina e Honduras, países nos quais a tecnologia desenvolvida está em 16 milhões de hectares. A localização do novo espaço em território norte-americano é estratégica, pois o estado de Iowa é um dos principais pólos da agricultura daquele país. 

Além disso, também é casa da Iowa State University, uma das principais universidades do mundo a investir em pesquisa científica sobre o uso de tecnologia na agricultura. Justamente por esse motivo, o escritório da agtech brasileira estará localizado dentro do complexo de pesquisas da instituição. Para isso, a equipe brasileira contou com o apoio e conselhos de Dan Burdett, referência no mercado da agricultura no país e ex-Head Global de Agricultura Digital da Syngenta. A expectativa é contratar 60 colaboradores para as atividades do escritório.

“Proporcionar as melhores condições para alcançar a conformidade ambiental em aplicações aéreas de defensivos agrícolas, que resultem na produção sustentável de alimentos, bem como na segurança para as comunidades rurais, é o que nos move e inspira a fazer essa expansão”, diz Rodrigo Iafelice dos Santos, conselheiro da agtech. Com a empreitada, a startup planeja atingir 100 mil hectares digitalizados nos Estados Unidos logo no primeiro ano. 

Assim como ocorre nos países em que o serviço já é oferecido, com o monitoramento de aplicações de agroquímicos por meio da plataforma digital e do aplicativo mobile, a promessa ao produtor é de maior assertividade no manejo das lavouras e redução de até 50% dos gastos com os insumos (Forbes, 28/5/21)