17/06/2022

Startups mostram inovações em agricultura regenerativa

Startups mostram inovações em agricultura regenerativa

agricultura regenerativa Foto Blog Verde

 Instituto Agrogalaxy anuncia os vencedores do seu 1º desafio, com prêmios da ordem de R$ 300 mil para implantar inovações no campo.

 O Instituto Agrogalaxy, organização não governamental sem fins lucrativos criada pela plataforma de venda de insumos de mesmo nome, anunciou hoje (15) o nome das três startups vencedoras de seu primeiro desafio que levou o nome de “Transição para Agricultura Regenerativa”. A entidade selecionou as startups com base em suas soluções propostas ao tema e o potencial para impactar o setor. Dentre as dez finalistas, as três startups vencedoras foram Tarvos, Dana Agro e Solusolo.

 “Tivemos quase 100 inscrições e, por conta da alta qualidade, engajamento e dedicação dos empreendedores, foi um trabalho enorme fazer a seleção”, afirmou Mônica Alcântara, head de ESG do instituto. “Independente dos selecionados hoje, já estabelecemos conexão com os dez finalistas. Faremos todo o possível para mantê-los perto do instituto e conseguir levar algumas dessas soluções ao campo.” A empresa criou o instituto no início deste ano, em um movimento que é nacional de formação de hubs de inovação  que também podem ser ligados a entidades ou como organizações independentes.

 A Tarvos, sediada em Campinas (SP), foi a primeira colocada e recebeu o prêmio de R$ 150 mil. O valor será utilizado para custear a aplicação no campo de softwares e equipamentos eletrônicos para o monitoramento automatizado de pragas.  A agtech foi criada em 2018 pelos engenheiros agrícolas Andrei Grespan, Fabricio Soares e Hugo Fernandes, crias da Unicamp (Universidade Estadual Paulista). É da lavra da equipe, por exemplo, a concepção de  armadilhas automáticas que monitoram pragas nas lavouras continuamente, conectadas que utilizam sistema solar e comunicação via satélite.

  Para o segundo lugar, com o prêmio de R$ 100 mil, o instituto escolheu a Dana Agro, startup de pesquisa e desenvolvimento com escritório em Tarumã (SP). Fundada em 2013 pela agrônoma Dana Meschede, integrante da lista Forbes das 100 Mulheres Poderosas do Agro, a empresa desenvolve um produto que minimiza a resistência de plantas daninhas em diferentes tipos de cultura.

  O instituto também escolheu a Solusolo, de Varginha (MG), para receber o apoio de R$ 50 mil. A empresa de fertilizantes trabalha com o TMT, insumo agrícola orgânico para recuperação da saúde dos solos degradados pelo cultivo intensivo e agroquímicos.

 Além dos prêmios, que totalizam R$ 300 mil em investimentos, as startups selecionadas terão apoio da equipe técnica e dos executivos do Agrogalaxy para implementar as inovações no campo e na divulgação das soluções ao mercado.

 Os projetos foram selecionados por uma banca avaliadora composta por nove especialistas do mercado, como Silvia Massruha, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital; Luiz Carlos Dematte Filho, CEO do Grupo Korin, e Erich dos Reis Duarte, pesquisador chefe de tecnologia da AgroGalaxy.

 Para Masshura, o instituto foi certeiro na escolha do tema, a agricultura  regenerativa, para seu primeiro desafio. “A agricultura regenerativa engloba dois pilares imprescindíveis para desenvolvimento da agricultura brasileira: sustentabilidade e inovação”, pontua.

 O instituto também anunciou hoje (15) que já se prepara para o segundo desafio previsto para ocorrer ainda neste ano (Forbes, 15/6/22)