13/01/2022

Suco de laranja está entre as 3 máximas em 12 meses por safras ruins

Legenda: Suco obrigatório na mesa dos Estados Unidos tem viés de alta assegurado por quebra brasileira (Imagem: Pixabay)

SUCO DE LARANJA Imagem Pixabay

Por Giovanni Lorenzon

suco de laranja estava com fortes ganhos em boa parte da manhã desta quarta (12), na bolsa de soft commodities de Nova York, mas o mercado optou pela realização de lucros após o que a cotação atingiu a terceira máxima em mais de um ano.

Por problemas severos na oferta brasileira de laranja, nesta safra, estendendo prejuízos sobre o ciclo passado igualmente ruim, os contratos futuros estão bem folgados acima dos 140 centavos de dólar por libra-peso.

Às 14h45 (Brasília), o ajuste técnico testa a devolução de 0,96%, com o preço de março a 144,30 c/lp, contra 146 c/lp do último dia 3 e dos 147 c/lp do dia 22 de dezembro.

No começo de dezembro, a Fundecitrus viu novo encurtamento da oferta da safra brasileira, para 264,14 milhões de caixas de laranja, enquanto a colheita caminhava para o final.

De recuo em recuo nas projeções, de 10,21% sobre maio, por exemplo, empurrados pela seca prolongada sobre São Paulo e Triângulo Mineiro, os preços foram subindo.

As 30 milhões de caixas a menos, sobre uma safra anterior fraca, e, portanto, estoques brasileiros frágeis, engordam os preços junto às entregas americana e mexicana também abaixo do ideal, enquanto o consumo vai bem.

Qualquer nível de restrição contra a covid, em território americano, é benéfico para o suco de laranja, que faz parte rotineira da dieta doméstica do país (Money Times, 12/1/22)