Superbac aposta em bioinsumos, que crescem 25% ao ano
SUPERBAC- DIVULGACAO
Empresa investiu R$ 100 milhões em núcleo de pesquisa e desenvolvimento de soluções biotecnológicas.
"Utilizar biológicos sempre que possível, e químicos quando necessário". A afirmação é de Giuliano Pauli, diretor de inovação da Superbac, empresa que inaugurou uma biofábrica nesta quinta-feira (21), em Mandaguari (PR).
A empresa nasceu com o propósito de aproveitar essa necessidade de um manejo mais sustentável na produção agrícola. A demanda daqui para a frente será grande, afirma ele.
A tendência nos próximos dez anos é que uma grande fatia dos negócios em proteção de cultivo e nutrição de plantas seja ocupada pela biotecnologia e por soluções sustentáveis.
Os negócios do setor atingem de US$ 12 a US$ 13 bilhões, e os bioinsumos representam de 5% a 10% desse valor, com crescimento de 22% a 25% ao ano, segundo o diretor de inovação.
Isso ocorrerá, no entanto, dentro de um contexto de manejo integrado, e nenhuma tecnologia isolada vai ser suficiente para atender a demanda de uma agricultura do tamanho que o país tem, afirma Pauli.
Diante de um mercado com boa demanda, a Superbac investiu R$ 100 milhões em um núcleo de pesquisa e desenvolvimento de soluções biotecnológicas.
A capacidade produtiva da fábrica é de 50 mil litros diários de insumos, com previsão de faturamento de R$ 1 bilhão no próximo ano, segundo Luiz Chacon Filho, presidente da empresa.
Para Mozart Fogaça Júnior, vice-presidente, a produção da Superbac ajuda a dar um equilíbrio na oferta interna. Além disso, reduz incertezas trazidas pelo setor internacional, como as do momento. Há uma dificuldade tanto no fornecimento de produtos como na logística internacional.
Segundo o vice-presidente, a Superbac tem parceiras com empresas estratégicas, o que garante produção e entrega de produto ao mercado (Folha de S.Paulo, 22/10/21)