Trégua entre Bolsonaro e Ibama favoreceria energia eólica no Brasil
energia eólica Foto Blog Diário do Nordeste Divulgação
Burocracia federal ainda é entrave para acelerar implementação de parques eólicos no mar.
Jair Bolsonaro gosta de soluções criativas. Já se apaixonou pelo nióbio e pelo grafeno. No campo da ficção, com a cloroquina. Na vida real ele se orgulhou porque o Brasil tem potencial para produzir o equivalente a 50 usinas de Itaipu aproveitando a energia eólica dos ventos.
É verdade, mas o repórter Robson Rodrigues mostrou que 55 processos para instalação de parques eólicos no mar estão presos na burocracia federal. Eles tramitam no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A experiência ensina que é melhor respeitar o Ibama.
Como o instituto passa por um período de falta de quadros e a energia eólica depende de detalhes na sua regulamentação, o melhor a fazer seria decretar uma trégua para o bem de todos.
Respeitando-se o meio ambiente e barrando projetos de picaretas, pode-se prestigiar o Ibama e acelerar o ritmo da burocracia, estimulando a apresentação de projetos.
O Brasil já produz mais que duas Itaipus aproveitando a energia do Sol e dos ventos. Bolsonaro cortou o caminho dos maganos que queriam taxar a luz do Sol.
TECNOLOGIA
O ex-secretário de Tecnologia da Prefeitura do Rio William Coelho está no seu terceiro mandato de vereador e a polícia suspeita que esteja envolvido com uma quadrilha que, entre outras malfeitorias, pretendia furtar trilhos do metrô.
Isso é que é estar ligado nos avanços da tecnologia (Folha de S.Paulo, 7/8/22)