19/10/2018

Um Presidente para o Brasil – Por Tarcisio Angelo Mascarim

Um Presidente para o Brasil – Por Tarcisio Angelo Mascarim

 dia 28 de outubro está chegando e teremos a responsabilidade de escolher “Um Presidente para o Brasil”, que será Jair Messias Bolsonaro, filiado ao PSL, ou Fernando Haddad, filiado ao PT, partido que está deixando o nosso País semelhante à Venezuela.

No primeiro turno da eleição, no dia 7 de outubro, o vencedor foi Bolsonaro, ficando Haddad com o segundo lugar. Porém, tivemos fraudes nas urnas eletrônicas. Como exemplo, cito a urna eletrônica em que minha esposa votou, em Piracicaba-SP. Quando faltava apenas o voto para presidente, ela apertou o primeiro número e, antes de apertar o segundo, a urna encerrou a votação. Ela reclamou com o responsável eleitoral, que disse que a ocorrência será transcrita na ata da sessão.

Naquele mesmo dia, recebi pelo WhatsApp diversas reclamações de eleitores sobre a mesma ocorrência, isto é, quando o voto era para Presidente, a urna encerrava a votação sem concluir.

Não havendo tais fraudes nas urnas eletrônicas no segundo turno, acredito que o vencedor será o Capitão Jair Messias Bolsonaro, filiado ao PSL, que venceu o primeiro turno com mais de 46% dos votos.

Será uma disputa da direita contra a esquerda, com vantagem para o candidato da direita. Vamos analisar os dois candidatos:

Jair Messias Bolsonaro nasceu em Glicério, São Paulo, em 21 de março de 1955. É deputado federal, militar da reserva e político brasileiro filiado ao PSL (Partido Social Liberal). Fernando Haddad nasceu em São Paulo, em 25 de janeiro de 1963. É advogado e político brasileiro, filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores).

Recomendo aos eleitores que, antes de votar, pensem e estudem bem os projetos de Bolsonaro e de Haddad. Aí, sim, poderemos escolher o melhor Presidente para o nosso Brasil.

Para colaborar com esta reflexão, tomo a liberdade de transcrever trecho do artigo de J.R.Guzzo, articulista da revista VEJA, publicado no dia 10.10.2018, edição 2603 – ano 51 – nº 41, página 102, com o título “Uma ditadura”:

“As eleições para escolher o novo presidente colocam o eleitor brasileiro numa situação que nunca aconteceu antes. Eleições, normalmente, são uma das ferramentas mais importantes da democracia – mas no pleito deste fim de semana um dos lados tem como objetivo, caso saia vencedor, acabar com o regime democrático no Brasil. É uma droga de democracia, como todo mundo está cansado de saber, mas, por pior que seja, ainda é menos ruim que uma droga de ditadura – e é justamente isso que o consórcio formado pelo ex-presidente Lula, PT e sua vizinhança quer fazer no país. Eles não falam assim, é claro. Mas os atos concretos que prometem realizar depois de assumir o governo vão deformar de tal maneira o poder público, os direitos individuais e a máquina do Estado que o resultado prático vai ser a construção de um regime de força no Brasil. Não se trata apenas, como já aconteceu tantas outras vezes, de eleger um presidente ruim.”

E é justamente este o problema que temos: um dos candidatos deste segundo turno – Fernando Haddad – é do PT, partido que tem um projeto público de ditadura para o país.

Ainda de acordo com J.R.Guzzo:

“Acabar com o Poder Judiciário, por exemplo, anulando o seu tribunal mais elevado e interferindo nas decisões dos juízes e desembargadores – isso é ou não é uma providência básica que toda ditadura, sem exceção, julga indispensável tomar? Sim, é. Então: o candidato a presidente do PT promete que se for eleito vai criar um negócio chamado ‘controle social na administração da Justiça’. Isso quer dizer que as sentenças dos magistrados estarão sujeitas, no mundo real, a comitês externos ao Poder Judiciário, com membros nomeados pelo governo. Promete-se, também, ‘repensar’ os conselhos nacionais da Justiça e do Ministério Público. Todo mundo sabe muito bem o que significa ‘repensar’ alguma coisa neste país – é virar a mesa. No caso, querem criar ‘ouvidorias’, compostas de pessoas que representem a ‘sociedade’, para vigiar juízes e o MP. Querem, ainda, criar algum sistema de cotas para a escolha de juízes, de forma a ‘favorecer o ingresso e a ascensão’ de ‘todos os segmentos da população’ nas carreiras do Judiciário, sobretudo as ‘vitimas históricas de desigualdades’. A coisa vai por aí afora, de mal a pior, mas o ex-deputado José Dirceu achou uma boa ideia acrescentar um plus a mais: conforme disse, deveriam ser tirados ‘todos os poderes do Supremo Tribunal Federal’. Segundo o pensador-chefe do PT, o ‘Judiciário não é um poder da República’. Quem manda, diz ele, é o povo, através do voto. Além do mais, afirmou: o que interessa é ‘tomar o poder’. Eleição é outra coisa. O futuro governo Lula também promete criar oficialmente a censura à imprensa no Brasil. (Isso mesmo, governo Lula: o ex-presidente está na cadeia, condenado como ladrão em primeira e segunda instâncias, mas toda a estratégia do PT é provar que quem vai mandar de verdade no país é ele, e não seu preposto nas eleições). Como acontece em relação à democracia, não se utiliza a palavra ‘censura’, assim abertamente: o que anunciam é o ‘controle social dos meios de comunicação’. É exatamente a mesma coisa. Esse ‘controle’ não vai ser exercido pelo Espírito Santo. Quem vai ‘controlar’ são pessoas de carne e osso nomeadas pelo governo, e ‘controlar’ significa decidir o que a mídia pode ou não pode publicar. Isso é censura – e o resto é conversa, sobretudo os desmentidos de que haverá censura. A partir dai, só fica pior. Falam em ‘fortalecer’ a prodigiosa TV Brasil – que eles mesmos inventaram – que consegue gastar 1 bilhão de reais por ano de dinheiro público e até hoje tem audiência próxima a zero. Falam em dar concessões de TV e de rádio a sindicatos, ‘coletivos’ e ‘movimentos sociais’ – e mais do mesmo.”

O texto continua e aponta todo o projeto do PT. Sugiro que você, eleitor, faça a leitura na íntegra, deste e de tantos outros conteúdos úteis sobre a eleição neste país, e vote com a consciência tranquila no novo presidente do Brasil (Tarcisio Angelo Mascarim é sócio e administrador da Mascarim & Mascarim Sociedade de Advogados. Leia mais artigos no www.tarcisiomascarim.com.br)