Unicamp inaugura novo prédio do laboratório de inovação em biocombustíveis
Legenda: Vista aérea do campus da Unicamp, em Campinas (SP)
Estrutura que sofreu com problemas orçamentários para ficar pronta, tem objetivo de atrair empresas para firmar parcerias de pesquisa e desenvolvimento na área de biocombustíveis.
Após atraso por questões orçamentárias, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) inaugurou nesta sexta-feira (5) o novo prédio do Laboratório de Inovação em Biocombustíveis (LIB). A estrutura fazia parte de uma relação de obras incompletas, de acordo com levantamento de 2018 da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi).
Segundo a Unicamp, o novo prédio recebeu investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e "tem como objetivo instalar empresas interessadas em firmar projetos de pesquisa e desenvolvimento com a Universidade relacionados à área de biocombustíveis". Por exemplo estudos sobre:
- Biotecnologia de plantas e leveduras
- Hidrólise de biomassa
- Fermentação
- Destilação
- Produção de hidrogênio a partir de etanol
- Produção eficiente de biodiesel
- Gerenciamento de processos visando otimização de recursos e redução do impacto no meio ambiente
A Unicamp projeta que sejam desenvolvidas no LIB pesquisas de biotecnologia de plantas e leveduras, de produção eficiente de biodiesel e gerenciamento de processos que otimizem recursos e reduzam impactos no meio ambiente, entre outros.
Estrutura
O prédio de três andares, com 1.226,76m² de área total disponível, integra o Parque Científico e Tecnológico.
De acordo com a Agência de Inovação da Unicamp (Inova), o térreo reserva espaço para salas de reuniões, anfiteatro e para criação de "planta piloto", necessária em pesquisas com equipamentos de grande porte. Já o 1º e 2º pavimentos serão utilizados para laboratórios de pesquisa.
Desburocratização para concluir a obra
Diretor-executivo da Inova, o professor Newton Frateschi explica que proposta deste laboratório existe há anos e houve problemas de contratos de execução da construção dentro da gestão pública.
"A atual gestão da Unicamp está criando mecanismos eficientes para coordenar essas construções juntamente com a desburocratização dos processos de forma a finalizar e reduzir o passivo de construções inacabadas da universidade", explica Frateschi (G1, 5/7/19)