10/02/2022

Vibra e Raízen investem no setor de carros elétricos

Vibra e Raízen investem no setor de carros elétricos

POSTO CARRO ELETRICO Foto Blog O Petróleo

  Por Miquéias Santos

 

As maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil, Vibra Energia e Raízen Energia, estão de olho no mercado de recarga de carros elétricos, investindo em empresas que atuam na área.

INVESTIMENTOS EM CARROS ELÉTRICOS

A Vibra investirá R$5 milhões na startup Easy Volt, que possui uma das maiores redes de postos de recarga do Brasil e é a primeira a atuar no mercado de recarga como prestadora de serviço. A empresa já atua em nove estados e expandirá sua rede para onde a Vibra tem postos de combustíveis. A Vibra informou que o investimento faz parte de uma estratégia para se tornar a empresa líder em recarga de veículos elétricos no país.

O investimento da Vibra segue os passos de uma iniciativa semelhante de sua rival Raízen, que anunciou um investimento duas vezes maior, de R$10 milhões, na startup de recarga de veículos elétricos Tupinamba Energia no mês passado. A Tupinamba desenvolveu uma plataforma digital que permite que proprietários de carros elétricos encontrem e usem estações de recarga particulares.

A Raízen Energia, que é uma joint-venture entre a Shell e o conglomerado Cosan, vem construindo um portfólio de empresas no setor de mobilidade elétrica, como parte de um amplo esforço para fornecer energia renovável para serviços relacionados a veículos elétricos.

As vendas de veículos elétricos no Brasil atingiram níveis recordes em 2021, totalizando quase 35.000, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).

Por enquanto, os veículos elétricos híbridos com etanol continuam sendo líderes de mercado, representando cerca de dois terços das vendas, mas as vendas de veículos elétricos a bateria mais que triplicaram no ano passado.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que o Brasil precisa investir R$15 bilhões para instalar 150.000 estações de recarga até 2035 (O Petróleo, 9/2/22)